Destreino

Em meio a pandemia que vivemos, muitas preocupações tomam conta de nós, não precisamos falar de saúde e economia, que são coisas óbvias e já debatidas em muitos outros canais, mas algo que preocupa a muitos de nós corredores é em relação aos nossos treinos e desempenho.
Ficar sem treinar pode reduzir significativamente seu desempenho, através de muitos mecanismos integrados.
O Destreinamento é muito visto em atletas em períodos de férias ou transição de treinamento. Mas pode ocorrer também em atletas amadores e praticantes de exercício físico.
Muitos estudos relatam que as perdas fisiológicas e físicas das adaptações de treino até o momento iniciam-se a partir do quarto dia sem exercício, mas são bem perceptíveis após duas semanas. E com a progressão da inatividade as perdas são mais acentuadas.
Podemos dividir em efeitos centrais e periféricos no qual, os efeitos do destreinamento nos sistemas centrais observamos diminuição da atividade parassimpática e assim aumento da frequência cardíaca em repouso, diminui o volume sistólico e pode ser visto uma redução de 26% do Débito Cardíaco após 21 dias em destreino.
Para efeitos periféricos observamos diminuição da capilarização muscular, menor fluxo sanguíneo, menor metabolismo oxidativo e essas alterações integradas podem diminuir sua força muscular e área transversa do músculo.
Visando saúde cardiovascular todas essas alterações como uma rede fazem diminuir o Consumo máximo de oxigênio (VO2máx), importante marcador de capacidade funcional.
Dessa forma, tenha constância com a prática de exercício físico. Procure um profissional para melhor te orientar.
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